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EVANGELIZAR É MAIS DO QUE ANUNCIAR O KERIGMA Autor: Agenor Brighenti

Para responder, como Igreja, às novas perguntas que emergem de nosso contexto atual, além dos três critériosjá apontados, é preciso ter presente também o imperativo de levar a cabo uma evangelização integral. Há segmentos da Igreja, hoje, que reduzem a evangelização ao mero anúncio ou “proclamação do kerigma”, no sentido de propiciar uma experiência de fé de corte emocional ou de simplesmente transmitir uma doutrina.

Evangelizar, conforme apontou Evangelii Nuntiandi, é uma tarefa complexa, termo que no Documento substitui “missão”, entendida esta tradicionalmente como sair para fora da Igreja para trazer pessoas para dentro dela. Evangelizar não é implantar a Igreja; é ser mediação do Espírito para a encarnação do Evangelho na vida dos interlocutores. A Igreja é consequência da evangelização, do testemunho e do anúncio do Reino; ela é fruto da Palavra acolhida na comunidade dos discípulos de Jesus.

Etapas de uma evangelização integral

Desde a primeira hora do cristianismo, as primeiras comunidades cristãs levaram a cabo uma evangelização integral, um processo gradual, que contempla etapas ou momentos, que são expressão do respeito ao Evangelho e aos interlocutores em questão: testemunho (martyría), do anúncio (kerigma), da catequese (disdaskalia), da formação teológica (krísis), da celebração na liturgia daquilo que se espera (leitourgía), do serviço, em especial aos mais pobres (diakonía), em espírito de comunhão com os irmãos na fé (koinonía).

Nas últimas décadas, a CNBB tem frisado com as conhecidas quatro “exigências” – testemunho, diálogo, anúncio, vida comunitária – que evangelização não começa com o anúncio, mas com o testemunho. Importa primeiro mostrar a fé e não demonstrá-la. É o testemunho que abre o interlocutor para o diálogo e, quando este se dá, como o Evangelho é comunicação, se pode então anunciar o kerigma. Na sequência, a adesão a Jesus Cristo e seu Reino leva a aprofundar os conteúdos da fé, inclusive teologicamente, a celebrá-la liturgicamente na comunidade e, sobretudo, a fazê-la obra, através do serviço e da vida fraterna.

A fé cristã não consiste simplesmente em um novo modo de ver, mas de agir. Cristianismo é um comportamento, uma ética, um compromisso de conversão pessoal e de transformação da sociedade, segundo os desígnios de Deus. A obra redentora de Jesus não se resume em uma hamartologia – a apagar pecados pessoais. Consiste, segundo Paulo, em uma recapitulação do Plano da Criação – “eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10). Jesus não é o autor de uma salvação a-histórica e espiritualizante, mas de uma salvação enquanto libertação de todos os sinais de morte na vida pessoal e social. A ressurreição de Jesus transfigura tudo o que está desfigurado e leva à plenitude tudo o que está marcado pela finitude.

Conversão pessoal e das estruturas

Consequentemente, a evangelização é caminho de uma conversão, que abrange mais do que uma mudança pessoal e do coração. Como bem advertiu Paulo VI em Evangelii Nuntiandi, para que a evangelização não se reduza a um “verniz superficial” ou a uma fé sem adesão a Jesus Cristo, sem pertença à comunidade de seus seguidores e sem compromisso com a edificação do Reino no mundo, precisa abarcar, simultaneamente, conversão do coração das pessoas e das estruturas. Não se pode esquecer que as pessoas fazem as estruturas, mas estas também fazem as pessoas, sobretudo, quando não se é ou não se consegue ser sujeito delas.

Bento XVI, no Discurso Inaugural de Aparecida, frisou que fé cristã “não é uma fuga no intimismo, no individualismo religioso, um abandono da realidade urgente dos grandes problemas econômicos, sociais e políticos da América Latina e do mundo, e uma fuga da realidade para um mundo espiritual” (DI, 3). A conversão do discípulo é em vista de uma missão no mundo, dado que a Igreja existe para o mundo, para fazer presente e, cada vez mais visível, o Reino de Deus, na história. Daí o compromisso também com a mudança das estruturas, porquanto o pecado social não é a soma de pecados individuais, mas pecados pessoais que passaram às instituições.

Para Aparecida, a evangelização como inculturação “do Evangelho na história, no mundo moderno e tradicional”, nos “novos areópagos” significa, sobretudo, uma presença ética coerente e prolongada, onde os discípulos missionários se tornam semeadores de “valores evangélicos” (DAp, 491). O “ponto de chegada” da evangelização não é a Igreja. Esta não se anuncia, antes aponta para Jesus Cristo e se apresenta como mediação histórica para aqueles que aderirem à fé no Deus Trindade, a ser vivido em comunidade. A adesão a Jesus Cristo leva à adesão ao sacramento da comunidade. Não há cristão sem Igreja.

Evangelização e promoção humana

Por isso, segundo a Evangelii Nuntiandi, “entre evangelização e promoção humana, existem laços profundos”, dado que “o plano da Criação está para a promoção humana, assim como o plano da redenção está para a evangelização”. Não se pode perder de vista que o encontro com Jesus Cristo é redentor da pessoa inteira e de todas as pessoas, o que implica num “processo de passagem de situações menos humanas para mais humanas”, como afirmou Medellín.

Nesta perspectiva, Aparecida, juntamentecom a Populorum Progressio e a tradição latino-americana, reafirma que a obra da evangelização leva à autêntica libertação, integral, abarcando a pessoa inteira e todas as pessoas, fazendo-as sujeito de seu próprio desenvolvimento e da edificação de uma sociedade justa e solidária (DAp, 399).

ESTEL – ESTUDANDO O DOCUMENTO DE APARECIDA

A ESTEL – Escola de Teologia para Leigos, da Diocese de Tubarão, que há 25 anos vem ministrando com grande aproveitamento o Curso de Teologia, estando agora em sua 14ª turma, vem aos poucos se firmando em novos cursos especiais, tornando-se, paulatinamente, também em uma excelente escola de formação pastoral.
     Dia 04 de junho, encerrou-se mais um desses cursos especiais. Desta vez, a temática escolhida foi o Documento de Aparecida, texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe.
     O Curso sob a orientação, muito competente, do teólogo e agora Diácono Rafael Uliano, se constituiu de oito encontros semanais com duração de 2h e 30 minutos cada. Foi frequentado e concluído por 33 lideranças provenientes de nove paróquias da Diocese.
     Outros cursos especiais já ministrados tiveram como foco, o primeiro, a Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Verbum Domini”, de 2008; o segundo, Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015. Estes dois cursos foram orientados por Dom Wilson Tadeu Jönck, então, bispo da Diocese de Tubarão.

Ordenação Diaconal do Seminarista Rafael Uliano

Na tarde do domingo da Santíssima Trindade a igreja matriz São Francisco de Assis de Monte Castelo ficou tomada de fieis que participaram da ordenação diaconal de Rafael Uliano. Também padres, diáconos, religiosas, seminaristas e familiares fizeram-se presentes.
      O diácono Rafael escolheu como lema “Eu Tenho que trabalhar” (Jo 9,4). Ao final da celebração, os presentes foram recepcionados no salão paroquial para um café colonial.

 

Ordenações Presbiterais

A nossa Diocese está em Festa  com as Ordenações Presbiterais dos Padres Rodrigo da Silva e o Marcelo Wiggers Buss. É com imensa alegria que acolhemos os nossos neosacerdotes, a Igreja está clamando por novos padres... Nós Seminaristas nos sentimos muito emocionados,pois, nos imaginamos já na nossa Ordenação... A Alegria foi imensa nessas Ordenações, todos nós seminaristas participamos, alguns como acólitos ou fotógrafos.... Nosso Bispo Dom João Francisco Salm nos chamou na frente do povo de Deus lá em Braço do Norte, e nos quis mostrar a importância de vocações ao sacerdócio e a vida religiosa...

Queremos convidar a você a continuar rezando pelos nossos novos padres!!! Pai Nosso... Ave Maria...

Padre Rodrigo da Silva e sua Mãe...

Padre Marcelo Buss

Rádio

Temos o nosso Prograna na Rádio Tuba 730 Am todos os domingos às 08:30h com Clarnadas do Seminário. Ouça...

Aprender a Rezar

          Aprender a rezar :mais de que falar com Deus ,aprender a escutá-lo devemos ser íntimos com Deus. Tenham Jesus Cristo como amigo para todas as horas. Devemos aprender a gostar das coisas de Cristo . Nós devemos ser capazes de se sacrificar .
          Só demonstra que ama  quem é capaz de sofrer. Devemos ser capazes de ser vencer.Sacrifício:Fazer sem mesmo gostar ;Se entregar ;Fazer por amor ;vencer-se. 

MULTIRÃO DE FÉRIAS – TEMPO DE CONFRATERNIZAÇÃO

O tradicional Mutirão de Férias em nosso Seminário aconteceu nestes dias 29 a 31 de janeiro (2013). Alguns irmãos não conseguiram esperar e já vieram no dia 28.

Não poderia ter sido diferente: os seminaristas acolheram o convite dos formadores para passar alguns dias no Seminário em pleno mês de janeiro.

A interrupção das deliciosas férias tem um motivo muito especial: oportunizar um encontro de confraternização e convivência entre os atuais seminaristas menores (que são dez) e os novos ingressos da comunidade seminarística. E são sete (!): Fernando, Micael, Jailson, Gabriel P., Marcos Paulo, Lucas S. e Uílian.

Os padres Pedro De Biasi e Auricélio receberam fraternalmente os seminaristas. Havia muito que conversar, partilhar, combinar e fazer. Após um encontro de partilha com o reitor, fez-se o planejamento do Mutirão e... mãos à obra!

Nestes três dias trabalhamos muito, rezamos, nos divertimos e crescemos na amizade. Todos voltamos para nossas famílias a fim de gozarmos os últimos dias de férias. Levamos conosco grande expectativa quanto ao novo ano formativo que estamos iniciando. O nosso retorno foi dia 13, Quarta-feira de Cinzas, pela manhã.

Campanha da Fraternidade

Retorno

Nós Seminaristas da Diocese de Tubarão, do Seminário Menor, retornaremos dia 13 de fevereiro(quarta-feira de Cinzas) pela manhã, todos nós estamos ansiosos pela volta a nossa segunda casa.

A Messe é grande e Poucos são os Operários, por isso devemos rezar pelas nossas vocações sacertodais e religiosas de nossa Diocese de Tubarão e do mundo inteiro. E desde já convidamos a você para a nossa primeira Missa aberta com o Povo no dia 18 de Fevereiro às 19:30 e antes o Santo Terço na capela da CEDA. Desde já Sejam Bem-Vindos!

Multirão de Férias

Nós do Seminário Nossa Senhora de Fátima nos reunimos para limpar e organizar a nossa casa. O Padre Pedro não mediu esforços para nos colocar na limpeza da querida lajota.Também nós Seminaristas mais velhos conhecemos novos Seminaristas.Eis ai a Lista dos Seminaristas deste Ano de 2013:

 

1 Ano:

• Lucas Cardozo de Braço do Norte
• Ulian de Orleans

2 Ano:

• Daniel Cardoso Wanderlind de Pedras Grandes
• Lucas Rodrigues de Braço do Norte
• Marcos Paulo de Rio Bonito
• Matheus Scremin de Treze de Maio
• Sadionei da Rosa Pires de Rio Bonito

 3 Ano

• Adson Muniz de Oficinas
• Jailson Pacheco de Oficinas
• Gabriel de Laguna
• Gabriel Serafim de Capivari de Baixo
• Jean Marcos da Passagem
• Daniel Willeman do Rio Fortuna

Propedêutico

• Alberto Vitorino de Cabeçuda
• Micael da Catedral
• Gustavo Funez de Imarui
• Fernando do Revolredo

Albertina é uma Intercessora da JMJ 2013

Inicio de um novo Ano

Nós do Seminário Nossa Senhora de Fátima queremos acolher a vocês que nos acompanham pelo Blog. Estávamos de Férias e por isso não atualizamos o Blog. Mas a partir de hoje eu e o Seminarista Lucas vamos partilhar mensagens significativas e mostrar nossos encontros com o povo eleito de Deus neste ano de 2013. Que a Virgem Santíssima sempre esteja ao nosso lado para nos guiar e defender no bom combate.

Os Cruz Peregrina na Diocese de Tubarão

A Diocese de Criciúma encerrou a peregrinação da Cruz e dos demais símbolos da Jornada Mundical da Juventude, no Hospital de Urussanga onde foi feita a Celebração de Envio, às 15h30 do dia 07 de janeiro. Desde então, a Cruz, o ícone de Nossa Senhora e um quadro com a estampa da Bem Aventurada Albertina, intercessora da JMJ, peregrinam pela diocese de Tubarão. Depois de ter passado pela cidade de Orleans, com breve parada em frente à Igreja Santa Otília, e pela cidade de São Ludgero, uma celebração de Acolhida foi feita na Comarca Pastoral de Braço do Norte tendo por local a praça da Matriz de Braço do Norte. Na comarca de Tubarão, as paróquias receberam com muita alegria a Cruz Peregrina na Catedral Diocesana, com Santa Missa, presidida pelo bispo Dom João Francisco Salm, seguida de vigília e missa no Abrigo dos Velhinhos. A Comarca de Jaguaruna programou uma Missa e Show na Praia do Arroio Corrente e Vigília na Igreja Matriz de Jaguruna. A última Comarca a receber a Cruz é Laguna, com o Bote Fé Diocesano na Praia do Mar Grosso, dia 09 à noite e Missa do Envio, às 10 horas do dia 10, na Igreja Matriz de Imbituba.

A Cruz Peregrina

Após ter celebrado o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984) a Cruz que havia permanecido ao lado do altar principal na Basília de São Pedro, o papa Papa João Paulo II entregou-a aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo. Na ocasião o papa disse: "Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção". Os jovens acolheram o desejo do papa e aquela cruz tornou-se a Cruz Peregrina da JMJ, tendo já percorrido por muitos países da Europa, das Américas, da Ásia e da África e estando presente em cada Jornada Mundial da Juventude.

O Ícone de Nossa Senhora

Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora. Cópia de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira na basílica Santa Maria Maior, em Roma.  No ato da entrega o papa disse aos jovens: "Hoje eu confio a vocês… o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas".

Intercessora Bem Aventurada Albertina

A JMJ Rio 2013 terá 13 santos intercessores. Dentre intercessores escolhidos para a JMJ no Brasil está a Bem Aventurada Albertina Berkembrock. Ela e os demais intercessores atestam que a santidade na vida concreta é possível. São modelos de vida cristã para todos. Além de Albertina os outros intercessores são: Santa Rosa de Lima, Santa Teresa de Los Andes, Beata Laura Vicuña, Beato José de Anchiet, Beata Chiara Luce Badano, Beata Irmã Dulce, Beato Adílio Daronch, Beato Pier Giogio Frassati, Beato Isidoro Bakanja, Beato Ozanam, São Jorge, Santos André Kim e companheiros.