sábado, 23 de junho de 2012

Os Sete Pedidos do PAI-NOSSO

No dia 21 de junho o Evangelho veio retratar sobre a importância da oração e Jesus nos ensina a oração do Pai-Nosso, esta oração contém sete pedidos:
 
1. SANTIFICADO SEJA VOSSO NOME
Ao pedir isso, entramos no Plano de Deus. Seu Nome, revelado a Moisés e apresentado por Jesus, deve ser santificado em todas as nações e por todos os seres humanos. Esse pedido, que contém todos os demais, é atendido pela Oração de Cristo, como os seis outros que seguem. A Oração a nosso Pai é nossa oração se for rezada “no Nome” de Jesus. Jesus pediu: “Pai santo, guarda em Teu Nome os que me deste” (Jo 17,11).

2. VENHA A NÓS O VOSSO REINO
Com esse segundo pedido, a Igreja tem em vista principalmente a volta de Cristo e a vinda final do Reino de Deus.
Ela reza, também, pelo crescimento do Reino de Deus no “hoje” de nossas vidas. Esse desejo não desvia a Igreja de sua missão neste mundo: ela sente que é sua obrigação empenhar-se para que a justiça, a paz e a alegria no Espírito Santo cresçam sempre mais aqui na terra.

3. SEJA FEITA A VOSSA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU
No terceiro pedido, rezamos a nosso Pai para que una nossa vontade à de Seu Filho, a fim de realizar Seu Plano de salvação do mundo. Ora, a Vontade do Pai é “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 3-4). Jesus nos ensina que entramos no Reino dos Céus não por palavras, mas “praticando a Vontade de Meu Pai que está nos céus (Mt 7, 21).

4. O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE
Esse quarto pedido, feito em comunhão com nossos irmãos, exprime nossa confiança filial em nosso Pai do céu.
“Pão nosso” designa o alimento terrestre necessário à subsistência de todos nós, mas significa, também, o Pão da Vida: a Palavra de Deus e o corpo de Cristo. Trata-se de um alimento indispensável para nossa vida e essencial no Banquete do Reino que a Eucaristia antecipa. Segundo Santo Inácio de Loyola, “devemos rezar como se tudo dependesse de Deus, e trabalhar como se tudo dependesse de nós”. Tendo realizado nosso trabalho, o alimento fica sendo um dom de nosso Pai, um dom que temos obrigação de Lhe agradecer. É esse o sentido da bênção da mesa numa família cristã.

5. PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS QUE NOS TÊM OFENDIDO
O quinto pedido implora a Misericórdia de Deus para nossas ofensas - Misericórdia que só pode penetrar em nosso coração se soubermos perdoar nossos inimigos, a exemplo de Cristo. De um lado, pois, constatamos que não deixamos de pecar, de desviar-nos de Deus. De outro, declaramos ter entendido as lições do Evangelho: se nos recusarmos a perdoar nossos irmãos e irmãs, nosso coração se fecha e sua dureza o torna impermeável ao amor misericordioso do Pai.

6. NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO
Aqui, pedimos a Deus que não permita trilharmos o caminho que conduz ao pecado. Esse pedido implora o pedido de discernimento e de fortaleza; solicita a graça da vigilância e a perseverança final. “Ser tentado” faz parte da vida.
É uma das consequências do pecado original em nós. O problema nasce quando consentimos a tentação. “Não cair em tentação” envolve uma decisão do coração. Só conseguiremos sair vitoriosos desse combate pela oração.

7. MAS LIVRAI-NOS DO MAL
No último pedido, o cristão pede a Deus, com a Igreja, que manifeste a vitória já alcançada por Cristo sobre o “príncipe deste mundo”, sobre satanás, o anjo que se opõe a Deus e a Seu Plano de Salvação. O mal, aqui, não é uma abstração, mas designa uma pessoa - o pai da mentira. A vitória sobre o “príncipe deste mundo” (Jo 14, 30) foi alcançada, de uma vez por todas, por Jesus. Quem se entrega a Deus não teme o demônio. Afinal, “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8,31).
Pelo “AMÉM” final, exprimimos nossa concordância total em relação aos pedidos feitos: “Que assim seja!” Como Deus, “rico em misericórdia” (Ef 2, 4), Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, deixaria de atender a nossos ousados pedidos, já que feitos com tanta confiança?

terça-feira, 19 de junho de 2012

Sal e Luz do Mundo

Depois de nos ter apresentado o seu plano pastoral no Sermão da Montanha. Jesus agora nos faz responsáveis pela vida dos nossos irmãos e irmãs. E por isso usa as figuras do sal, da cidade e da luz.
Mas padre, o que é ser sal e luz para o meu irmão e minha irmã? E então eu responderia: Ser sal é ser o que dá gosto às coisas. Ser luz é ser o que ilumina. Todavia, cuidado. Porque a prerrogativa de ser sal e de ser luz pode tanto se inclinar para o bem, quanto para o mal. Aquele que se volta para o mal se torna também uma pessoa salgada, porém, salga a si mesma, dá gosto a si própria. Veja bem, aquele que se projeta como um grande político ateu, um maçom em alto grau, um empresário inescrupuloso, um déspota, ou mesmo um criminoso famoso são exemplos de ser sal, mas para o mal.
Quer coisa mais salgada do que Hitler? Ele foi luz e sal, porém, em oposição ao bem. Quantas pessoas brilham por aí… brilhos efêmeros. Por exemplo, quantos cantores, compositores, atores, apresentadores, jogadores de futebol brilham ou brilharam como um cometa? Gostar de futebol, tudo bem! Mas quantos assalariados se privam de coisas para ir ao campo de futebol, fazendo com que certos jogadores ganhem fortunas. Isto é acender luzes. São luzes que acendemos impróprias, mas que “iluminam”. Poderiam ser chamadas de trevas, pois estão em oposição à luz de Deus, que é a verdadeira luz.
Devemos ter muito cuidado com o nosso agir, com o nosso ser. Deus quer que sejamos sal e luz para glorificá-lo, para a construção do Seu Reino. E isto só é possível vivendo conforme nos ensina. Por isso termina dizendo que a luz deve ser mostrada. Devemos mostrar isso às pessoas em louvor a Deus.
Ser luz e ser sal para glorificar a Deus é muito diferente do que se pensa e é difícil agir com este entendimento, porque a tentação está sempre a nos sugerir que sejamos luz e sal para nós mesmos. A todo momento sentimos aquela tentação: Por que ser luz de outra forma? Seja luz para si mesmo, assim vai brilhar muito mais. Por que ser gosto de outra forma? Seja gosto para si mesmo. Você é bonito, inteligente e vai perder tudo isto por uma bobagem? Não! Pense em você, colha para si mesmo os louros de seu trabalho, de sua vitória, de seu sucesso. O pecado original surgiu daí: da vaidade e da soberba.
Este Evangelho é muito claro. Essa luz e esse sal podem ser dados para ambos os lados, adquirindo, obviamente, conotações opostas e consequências distintas. Jesus disse que não se acende uma luz para colocá-la debaixo da mesa, mas na luminária. Disse ainda que não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, quer dizer, se estivermos crescendo diante de Deus ou do demônio, vamos aparecer de forma positiva ou negativa, naturalmente.
Este é também o Evangelho do discernimento. Devemos discernir a luz que brilha para Deus e o sal que salga para o bem. Precisamos desse discernimento, para refletirmos a luz de Deus e sermos o sal da terra louvando-o; caso contrário vamos brilhar e salgar para outras finalidades, que não conduzem ao Pai que está no Céu. Mas sim ao pai da mentira, ao pai das trevas que é satanás.

Padre Bantu Mendonça K. Sayla

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Oração do Povo de Deus

O Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob,
pela redenção de Jesus Cristo Salvador,
e pela ação e graça do divino Espírito Santo,
reúna todas as nações num só povo
que professe a mesma fé
e pratique a mesma religião
e que todos os homens
se sintam membros da grande família de Deus,
confortados com a bênção do Pai comum
e amparados pela fraternidade universal.

Que Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo

sejam reconhecidos, adorados, glorificados
e amados por todo o Povo de Deus.
Amém.

terça-feira, 5 de junho de 2012

"Corpus Christi"

Se comemora todos os anos na quinta-feira após a Solenidade da Santíssima Trindade, neste dia manifesta-se a todos, circundando pelo fervor da fé e de devoção da comunidade(de todos os batizados), o Mistério do Amor que nos foi legado por Cristo, para memorial eterno de sua Paixão.
A Igreja Católica, em todo mundo, comemora o dia de Copus Christi, nome que vem do latim que significa " Corpo de Cristo".
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no séc. XII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucarístia fosse celebrado com destaque.
A procisão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com o maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.