No dia 21 de junho o
Evangelho veio retratar sobre a importância da oração e Jesus nos ensina a
oração do Pai-Nosso, esta oração contém sete pedidos:
1. SANTIFICADO SEJA VOSSO NOME
Ao pedir isso, entramos no Plano de
Deus. Seu Nome, revelado a Moisés e apresentado por Jesus, deve ser santificado
em todas as nações e por todos os seres humanos. Esse pedido, que contém todos
os demais, é atendido pela Oração de Cristo, como os seis outros que seguem. A
Oração a nosso Pai é nossa oração se for rezada “no Nome” de Jesus. Jesus
pediu: “Pai santo,
guarda em Teu Nome os que me deste” (Jo 17,11).
2. VENHA A NÓS O VOSSO REINO
Com esse segundo pedido, a Igreja tem
em vista principalmente a volta de Cristo e a vinda final do Reino de Deus.
Ela reza, também, pelo crescimento do
Reino de Deus no “hoje” de nossas vidas. Esse desejo não desvia a Igreja de sua
missão neste mundo: ela sente que é sua obrigação empenhar-se para que a
justiça, a paz e a alegria no Espírito Santo cresçam sempre mais aqui na terra.
3. SEJA FEITA A VOSSA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO
NO CÉU
No terceiro pedido, rezamos a nosso Pai
para que una nossa vontade à de Seu Filho, a fim de realizar Seu Plano de
salvação do mundo. Ora, a Vontade do Pai é “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”
(1Tm 2, 3-4).
Jesus nos ensina que entramos no Reino dos Céus não por palavras, mas “praticando a Vontade de Meu Pai que está nos céus
(Mt 7, 21).
4. O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE
Esse quarto pedido, feito em comunhão
com nossos irmãos, exprime nossa confiança filial em nosso Pai do céu.
“Pão nosso” designa o alimento
terrestre necessário à subsistência de todos nós, mas significa, também, o Pão
da Vida: a Palavra de
Deus e o corpo de Cristo. Trata-se
de um alimento indispensável para nossa vida e essencial no Banquete do Reino
que a Eucaristia antecipa. Segundo Santo Inácio de Loyola, “devemos rezar como se tudo dependesse de Deus, e
trabalhar como se tudo dependesse de nós”. Tendo realizado nosso trabalho, o alimento fica
sendo um dom de nosso Pai, um dom que temos obrigação de Lhe agradecer. É esse
o sentido da bênção da mesa numa família cristã.
5. PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS
PERDOAMOS AOS QUE NOS TÊM OFENDIDO
O quinto pedido implora a Misericórdia
de Deus para nossas ofensas - Misericórdia que só pode penetrar em nosso coração se soubermos perdoar
nossos inimigos, a exemplo de Cristo. De um lado, pois, constatamos que não deixamos de
pecar, de desviar-nos de Deus. De outro, declaramos ter entendido as lições do
Evangelho: se nos recusarmos a perdoar nossos irmãos e irmãs, nosso coração se
fecha e sua dureza o torna impermeável ao amor misericordioso do Pai.
6. NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO
Aqui, pedimos a Deus que não permita
trilharmos o caminho que conduz ao pecado. Esse pedido implora o pedido de
discernimento e de fortaleza; solicita a graça da vigilância e a perseverança
final. “Ser tentado” faz parte da vida.
É uma das consequências do pecado
original em nós. O problema nasce quando consentimos a tentação. “Não cair em
tentação” envolve uma decisão do coração. Só conseguiremos sair vitoriosos
desse combate pela oração.
7. MAS LIVRAI-NOS DO MAL
No último pedido, o cristão pede a
Deus, com a Igreja, que manifeste a vitória já alcançada por Cristo sobre o
“príncipe deste mundo”, sobre satanás, o anjo que se opõe a Deus e a Seu Plano
de Salvação. O mal, aqui, não é uma abstração, mas designa uma pessoa - o pai
da mentira. A vitória sobre o “príncipe deste mundo” (Jo 14, 30) foi alcançada,
de uma vez por todas, por Jesus. Quem se entrega a Deus não teme o demônio. Afinal,
“se Deus é por nós, quem será
contra nós?” (Rm 8,31).
Pelo “AMÉM” final,
exprimimos nossa concordância total em relação aos pedidos feitos: “Que assim
seja!” Como Deus, “rico em misericórdia” (Ef 2, 4), Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, deixaria de atender a nossos ousados pedidos, já que feitos com tanta
confiança?